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Superado o gargalo da Mafisa, foco na duplicação da BR-470 passa a ser Indaial

Resolvido um dos maiores gargalos do trânsito no Vale do Itajaí, com a entrega do complexo da Mafisa, nesta segunda-feira (17), a duplicação da BR-470 agora tem novo foco: o viaduto no acesso a Timbó e Indaial. Para isso, conta com dinheiro novo. O Ministério dos Transportes empenhou mais R$ 15 milhões para as obras, além dos R$ 93 milhões já investidos.
Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Santa Catarina, Ronaldo Carioni Barbosa, as atenções voltam-se ao lote 4, onde está o viaduto de Indaial. É a obra com a maior possibilidade de ser entregue ainda em 2020, e uma das que provocará maior impacto ao fluxo de veículos.

No primeiro semestre, Barbosa havia previsto a entrega em Indaial para agosto, mas admite que isso só deve ocorrer no fim do ano — se tudo conspirar a favor.
No Lote 3, onde está a região da Mafisa, o foco agora é o viaduto do Badenfurt, no acesso a Pomerode. As máquinas haviam diminuído o ritmo nesse trecho justamente pela falta de dinheiro.
— Ali não há tempo hábil para concluir este ano, mas podemos avançar bastante — prometeu Barbosa.

Rumo ao litoral
Em direção às praias, a duplicação da BR-470 diminuiu o ritmo. Não faltassem recursos, o Lote 2 poderia chegar ao fim do ano próximo da conclusão. Segundo Barbosa, também há uma discussão entre a empresa responsável e o DNIT sobre a necessidade de executar contenções não incluídas no projeto.
Enquanto a pendência não se resolve, a empreiteira deu férias coletivas aos funcionários. Para não dizer que a obra parou de vez, ainda há trabalhos pontuais em alguns trechos.
No Lote 1, de Ilhota a Navegantes, o trabalho está concentrado entre a BR-101 e a cidade litorânea. Ainda segundo o DNIT, no cruzamento entre as duas rodovias federais foi necessário fazer uma adequação no projeto do viaduto.
Apesar das dificuldades, Barbosa comemora os avanços. Além da Mafisa, cerca de 23 quilômetros de um total de 73 já têm pista dupla. Imagine o que seria possível fazer se Brasília injetasse dinheiro na obra pra valer.

FONTE: SANTA

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